Câmara institui a semana municipal de prevenção à sífilis e à sífilis congênita

Os vereadores aprovaram na sessão desta segunda-feira (17) projeto de lei que institui no município a Semana de Prevenção à Sífilis e à Sífilis Congênita. De autoria de Silene Carvalini (enfermeira de profissão) e de Othiel Harfuch (médico), o projeto conseguiu aprovação unânime e agora aguarda a sanção do prefeito Nilson Gaspar para transformar-se em lei.
Pelo projeto, a data será comemorada na 3ª semana do mês de outubro de cada ano, coincidindo com o Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita. Durante a Semana de Prevenção, o projeto estabelece a realização de treinamentos e palestras visando à capacitação dos profissionais de saúde e à ênfase na importância do diagnóstico e do tratamento adequados da sífilis na gestante, durante o pré-natal, e da sífilis em ambos os sexos como doença sexualmente transmissível.
Segundo os autores, a sífilis é uma infecção curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema Palidum, com a apresentação de várias manifestações clínicas em diferentes estágios. “Nos estágios primário e secundário da infecção – esclarece o vereador Harfuch – a possibilidade de transmissão é maior”.
Silene Carvalini observa que o agente da doença foi detectado há mais de um século e a penicilina está disponível há mais de quatro décadas. “A sífilis era uma doença erradicada e está voltando por falta de prevenção”, lamenta a vereadora.
A sífilis congênita – prosseguem os autores – é transmitida para a criança durante a gestação, o que é chamado de transmissão vertical. “Por isso é importante fazer o teste para detectar a sífilis durante o pré-natal e, se o resultado for positivo, tratar corretamente a gestante para evitar a transmissão”, comenta Harfuch.
São complicações da sífilis congênita o aborto espontâneo, o parto prematuro, a má-formação do feto, a surdez, a cegueira, a deficiência mental e a morte ao nascer.

Outras ações

Na sessão de ontem, a 13ª ordinária do ano, os vereadores apresentaram 5 novos projetos, 56 indicações e 24 moções.
Conheça algumas das propostas dos vereadores de Indaiatuba:
Wilson Índio da Doze indica que seja apurada denúncia de despejo de produtos químicos na rede de esgoto e consequente contaminação do solo na rua Pérola, nº 700, no Recreio Campestre Joia. “Faz-se necessário identificar os infratores, puni-los e tomar as medidas cabíveis para que o solo seja recuperado”.
Ana Bannwart sugere a implantação de ciclofaixa na via de acesso ao Parque do Mirim (antes e depois da portaria) uma vez que, por contar com pavimento de paralelepípedo, é comum ocorrerem danos aos pneus das bicicletas, chegando muitas vezes a causar avarias nas rodas e pequenos acidentes.
Alexandre Peres solicita que seja realizada de forma constante a limpeza das bocas-de-lobo. “Tenho recebido queixas de munícipes que relatam a ocorrência de bocas-de-lobo cheias de terra e lixo, especialmente nos bairros Recreio Campestre Joia e Vila Pires da Cunha”.
Luiz Carlos Chiaparine sugere a instalação de um redutor de velocidade na rua Francisca Pires do Amaral, antes do cruzamento com a rua Esmerina Pereira Von Ah. “Nesse trecho da via, os veículos passam em alta velocidade e, no cruzamento, acidentes ocorrem com frequência”.
Jorge Pepo Lepinsk pede a substituição das lâmpadas de iluminação convencionais por lâmpadas de Led nas ruas do Jardim Aldrovandi. ”A presente indicação tem como objetivo proporcionar maior segurança e tranquilidade aos moradores do bairro, bem como gerar economia, uma vez que o consumo de energia pelas lâmpadas de LED é menor do que o das lâmpadas convencionais e com durabilidade superior”.
Décio Rocha indica a ampliação e modernização da rede de iluminação pública da rodovia Lix da Cunha, no trecho entre a Estrada Municipal José Costa de Mesquina e a Alameda Pedro Wolf.
Arthur Spíndola sugere a implantação de um centro educacional sobre o trânsito. “Estive em Botucatu para conhecer o Centro Vivencial de Trânsito, que atende os alunos do ensino infantil ao ensino médio, com o objetivo de formar pedestres, ciclistas e condutores conscientes. Por isso e buscando ainda mais melhorias para o trânsito do nosso município, considero importante implantar um centro educacional sobre essa temática, semelhante ao já existente em Botucatu”.
Ricardo França indica que seja reavaliado o tipo de tinta utilizada para a demarcação da sinalização gráfica horizontal das vias públicas do município. “Motociclistas apontam que, nos períodos de chuva, a tinta usada para a sinalização se torna escorregadia e consequentemente os colocando em situação de risco de queda”.
Sérgio José Teixeira solicita a poda de árvore na rua Humaitá, em frente ao número 1439. “A árvore se encontra próximo ao ponto de ônibus, dificultando a parada dos ônibus ali, ocasionando transtorno tanto para os usuários do transporte coletivo, como também para o trânsito do local, já que ônibus são obrigados a parar no meio da rua”.
Othniel Harfuch pede a instalação de área de lazer no Jardim União, que contenha playground, campo de areia, iluminação, bancos, academia ao ar livre e área gramada, o que vem ao encontro da valorização do espaço público e do bem-estar dos moradores do bairro e de todo o seu entorno”.
Silene Carvalini sugere a criação do Banco de Voluntários nas escolas públicas do município. “O objetivo é organizar e estimular projetos voluntários extracurriculares nas escolas, como aulas de música, de idiomas, esporte, artesanato e de tantas outras atividades que podem capacitar os estudantes”.
Leandro Pinto indica a construção de um parque temático (como o do Jardim Regina) no Parque Ecológico, próximo ano número 6.400 no Jardim Morada do Sol. “O Parque Ecológico é muito utilizado pela população da região do Jardim Morada do Sol, mas é preciso oferecer ainda mais opções de diversão, sobretudo para a criançada”.