Sancionada a lei que cria a central de intérpretes para surdos e surdos-cegos

A central terá profissionais em libras e equipamentos para comunicação por vídeo; a lei é de Silene Carvalini

            O prefeito sancionou ontem a lei que dispõe sobre a criação de uma Central de Intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Guias Intérpretes para Surdos e Surdos-Cegos no município.

            A lei tem como base projeto da vereadora Silene Carvalini, aprovado em setembro pela Câmara. “O prefeito tem consciência da importância da Central para as quase mil pessoas de Indaiatuba que sofrem com dificuldade de audição e pra quem sofre, ao mesmo tempo, por não ouvir e não enxergar, como é o caso de uma criança que estuda no Complexo Laura Fahl Correa, no Parque das Nações. E, por isso, me garantiu que a implantação da Central passou a ser uma das prioridades de seu governo”.  

             A central deverá ter, além dos profissionais habilitados em libras, equipamentos que assegurem a comunicação por vídeo das pessoas com deficiência auditiva com os profissionais da central. “O nosso objetivo é o de que o deficiente auditivo tenha o auxílio do profissional em suas consultas médicas, audiências judiciais ou ao buscar informações e atendimento nos órgãos e serviços públicos”, explicou a vereadora.

             À criança surda-cega, conforme disse Silene, “esperamos oferecer condições de ser auxiliada por pessoa capacitada, e nesse caso de forma presencial como sua acompanhante, toda vez que for preciso”.

             A vereadora lembra que a Lei Federal 10.436 de 2002 legalizou a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como sendo a segunda língua brasileira e que deve ser garantido, por parte do poder público, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da Libras como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do País.