Pepo Lepinsk é eleito presidente do Parlamento da Região Metropolitana de Campinas (RMC)
O presidente da Câmara Municipal de Indaiatuba, Pepo Lepinsk, foi eleito nesta sexta-feira (3) presidente do Parlamento da Região Metropolitana de Campinas. A eleição, realizada durante a 2ª Reunião da entidade no ano e com cerca de 50 vereadores presentes, ocorreu na Câmara Municipal de Campinas. De Indaiatuba, além de Pepo, participaram os vereadores Hélio Ribeiro, Silene Carvalini e Wilson Índio da Doze.
O Parlamento da RMC é o colegiado responsável pelos interesses legislativos dos 20 municípios que compõem a região Metropolitana de Campinas – a 2ª maior região do Estado em número de habitantes e em força econômica, com 8% de toda a riqueza de São Paulo produzida anualmente aqui.
“Agradeço a todos meus colegas presidentes de Câmara pela confiança”, afirmou Pepo após a eleição. “Pelos próximos dois anos estaremos na luta por recursos para saúde, educação, mobilidade urbana e muitos outros temas que interessam aos quase 4 milhões de habitantes da nossa região. E garanto que, tanto eu quanto os meus colegas da nova diretoria do Parlamento, tudo faremos para ao menos igualar o excepcional trabalho realizado pela diretoria anterior que, sob o comando do presidente Zé Carlos e do presidente Afonso Silva, muito fez pela população de toda a região metropolitana de Campinas”.
Entre muitas conquistas, Pepo destacou a obtenção junto ao Ministério da Saúde de “70 leitos exclusivamente para tratamento de pacientes com covid no momento mais agudo e terrível da pandemia”.
Toda a nova diretoria e o Conselho Fiscal do Parlamento da RMC – cargos restritos aos presidentes das Câmaras das 20 cidades -- foram escolhidos de forma consensual, em chapa única:
Presidente, Pepo (Indaiatuba);
1 º vice-presidente, Luiz Rossini (Campinas);
2º vice-presidente, Romilson Nascimento Silva (Jaguariúna);
1 º secretário, Wagner Moraes (Nova Odessa);
2º secretário, Altran José de Lima (Monte Mor);
3º secretário, Edilsinho Rodrigues (Paulínia);
1º tesoureiro, Thiago Brochi (Americana);
2º tesoureiro, Edvaldo Souza Araújo (Hortolândia).
O Conselho Fiscal da entidade ficou assim formado:
João Marcos Bazani (Santo Antônio de Posse);
Paulo César Scholl (Engenheiro Coelho) e
Mauro Sérgio de Oliveira (Holambra)
Também foram escolhidos os suplentes da nova gestão:
1º suplente Adalberto Di Lábio (de Arthur Nogueira);
2º suplente Salvador Marques (Morungaba)
3º suplente Paulo Palmeira (Vinhedo)
TRABALHOS
A nova diretoria foi empossada imediatamente após a eleição e, já sob a condução de Pepo Lepinsk, reiniciados os trabalhos. Dois assuntos foram levantados pelos presentes. O primeiro diz respeito ao anúncio de alteração no traçado da linha do tão aguardado trem de alta velocidade, que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro. No traçado original, a região de Campinas seria contemplada com uma estação de embarque e desembarque – o que, nas palavras do ex-presidente do Parlamento Afonso Silva, “seria fundamental para o desenvolvimento socioeconômico da nossa região”. O novo trajeto exclui a região de Campinas e propõe que haja apenas duas estações intermediárias, uma em São José dos Campos e outra em Volta Redonda.
Por decisão da Mesa, ficou decidido que uma moção de apelo do Parlamento será encaminhada à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) pleiteando a reinserção da região de Campinas no trajeto da linha do trem bala, e que todas as Câmaras Municipais da RMC farão o mesmo. “A Câmara de Indaiatuba encaminhará moção com o mesmo teor já na sessão de segunda-feira”, adiantou Pepo. “Como enfatizaram o Rossini, o Silva e o Zé Carlos, a nossa região não pode ficar de fora desse grande projeto inovador de integração de pessoas, de produtos, de riquezas e de interesses comuns, sobretudo quando sabemos o salto formidável que advirá da interligação dos três maiores aeroportos internacionais do País, Viracopos, Cumbica e Galeão, por meio do trem bala”, reforçou.
O outro tema relevante que entrou na pauta do encontro foi apresentado pelo vereador de Indaiatuba Wilson Índio da Doze. Inconformado com a constância dos acidentes e mortes registrados entre os quilômetros 47 e 63 da rodovia Santos Dumont, o vereador reivindica que o Parlamento da RMC use de sua força e prestígio para que a Artesp (Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo) defina esse trecho da rodovia como parte do perímetro urbano do município. “Dessa forma – acredita Índio da Doze – será possível estabelecer a velocidade de 80 km como a máxima permitida, além de radares e redutores de velocidade”.
Em resposta, Pepo Lepinsk disse que agendará um encontro com a direção da Artesp para levar a reivindicação. “A proposta é justa e bem formulada e tem tudo para ser atendida pelo órgão regulador”, ressaltou.