Padre Jonas vem à Câmara apresentar a Campanha da Fraternidade 2023
📌 A convite do vereador Wilson Índio da Doze, esteve na Câmara nesta quarta-feira (22) o padre Jonas Barbosa da Silva, da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, igreja católica do Jardim Morada do Sol.
📍Recebido pelo presidente Pepo Lepinsk e pela vereadora Silene Carvalini, padre Jonas apresentou a eles a Campanha Nacional da Fraternidade de 2023, que tem como tema “Fraternidade e Fome” e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer”. A campanha teve início nesta Quarta-feira de Cinzas e se estende até o final da Quaresma, na Sexta-feira Santa.
📌 No encontro ficou definido que a Câmara irá sediar em seu auditório no dia 13 de março, às 18h30, logo após a sessão plenária, um amplo debate sobre as causas da fome que aflige mais de 30 milhões de brasileiros, de acordo com os últimos levantamentos oficiais. “Concordo com o padre Jonas de que a fome tem inúmeras causas, a começar pelo desperdício, pela falta de solidariedade de muitas pessoas e pela ausência de noções mínimas a respeito do importantíssimo reaproveitamento de alimentos. Mas também vejo uma questão muito atual que é o isolamento, sobretudo de adolescentes e jovens, que se trancam em seus quartos fanatizados pelo uso da internet, que não largam o celular um minuto sequer, ao mesmo tempo que comem compulsivamente o que aparece pela frente. A obesidade virou um problema muito presente nos dias atuais, em todas as cidades e chego a dizer que em muitos lares das classes mais favorecidas”, observou Pepo Lepinsk.
📍Para o debate do dia 13, a Câmara e todas as paróquias católicas de Indaiatuba contam com a participação de entidades, especialistas e autoridades. “Temos de debater essas questões e, de alguma forma, contribuir para a redução da fome em Indaiatuba e no País”, afirmou o presidente da Câmara.
📌 Por sugestão do padre Jonas, a criação de um cadastro geral municipal das famílias em situação de vulnerabilidade extrema irá possibilitar um refinamento dos dados utilizados para a distribuição de alimentos em Indaiatuba pelos programas sociais de iniciativa do Poder Público, do Terceiro Setor e de ações pessoais isoladas. “Sei que cada paróquia beneficia de 300 a 400 famílias, mas será que não estamos distribuindo alimentos repetidamente para algumas famílias e deixando outras desabastecidas? Um cadastro geral, de fácil acesso, facilitaria, a meu ver, uma distribuição mais justa e mais abrangente, além do que trabalharíamos com números bem mais precisos acerca das pessoas que, em nossa cidade, vivem o drama de não ter como fazer as indispensáveis três refeições diárias. Entendo que o Cadastro Único do Governo Federal não seja suficiente para isso”, ressaltou o religioso. “A criação deste cadastro é um assunto que deve ser debatido com urgência”, disse.