Câmara de Indaiatuba é a mais econômica da região
A Câmara de Indaiatuba é a mais econômica da Região Metropolitana de Campinas (RMC), de acordo com vários critérios de análise. Os dados são do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e vão ao encontro da política de austeridade na gestão dos recursos públicos empreendida no Poder Legislativo. Parte dos números pode ser acessada no link https://bit.ly/35z3HCM.
No comparativo entre o custo total de manutenção da Câmara e as receitas municipais, a economia é bastante expressiva: Indaiatuba aplica apenas 1,3% de suas receitas na Câmara, quando a média na RMC é de mais de 3%. O porcentual também é inferior aos registrados nos grandes municípios da região metropolitana de São Paulo e nos dez maiores no interior do Estado.
Vale lembrar que, pela Constituição Federal, o Legislativo poderia responder por até 6% do orçamento municipal – mas não chega nem perto disso. Um dos fatores que contribui para este patamar é o tamanho do plenário em Indaiatuba, que possui 12 vereadores, nove a menos que o teto estipulado pela Constituição.
O Legislativo local também é o mais econômico quando são cruzados os dados de gasto/habitante com os de PIB/habitante. De acordo com o Tribunal de Contas do Estado (TCE), a Câmara de Indaiatuba é a mais enxuta entre os dez maiores PIBs/per capita da RMC e, entre todos 20 municípios, fica atrás apenas de Pedreira e Artur Nogueira – que possuem menos de 50 mil habitantes.
Para o presidente Hélio Ribeiro, os indicadores confirmam as medidas de controle financeiro adotadas no Legislativo, com racionalização de gastos e melhor gestão dos atos administrativos. “Ficamos muito satisfeitos em perceber que nosso rigor na condução dos gastos públicos é reconhecido na maior parte dos indicadores”, afirma o presidente. “Essa austeridade foi lembrada pelo próprio Poder Executivo, já que poderíamos gastar até R$ 60 milhões do orçamento municipal, mas não gastamos nem um quarto disso”.
Confira as tabelas com os principais dados:
Porcentual do orçamento municipal aplicado nas Câmaras da RMC
| Município | Porcentual |
| Indaiatuba | 1,3% |
| Jaguariúna | 1,5% |
| Pedreira | 1,6% |
| Vinhedo | 1,7% |
| Artur Nogueira | 1,7% |
| Campinas | 2,1% |
| Paulínia | 2,3% |
| Sumaré | 2,8% |
| Santa Bárbara d’Oeste | 2,9% |
| Nova Odessa | 2,9% |
| Valinhos | 3,2% |
| Holambra | 3,3% |
| Santo Antônio de Posse | 3,3% |
| Americana | 3,4% |
| Itatiba | 3,5% |
| Monte Mor | 3,5% |
| Cosmópolis | 3,6% |
| Engenheiro Coelho | 3,6% |
| Morungaba | 3,8% |
| Hortolândia | 3,9% |
Fonte: Tribunal de Contas do Estado (TCE) (gastos das Câmaras/receitas municipais)
Porcentual do orçamento municipal aplicado nas Câmaras das maiores cidades do interior do Estado
| Município | Porcentual |
| Indaiatuba | 1,3% |
| Jundiaí | 1,3% |
| São José do Rio Preto | 1,4% |
| Bauru | 1,5% |
| Franca | 1,6% |
| Santos | 1,9% |
| Sorocaba | 1,9% |
| Ribeirão Preto | 2% |
| São José dos Campos | 2,1% |
| Campinas | 2,1% |
| Piracicaba | 2,3% |
Fonte: Tribunal de Contas do Estado (TCE) (gastos das Câmaras/receitas municipais)
Gasto do Legislativo por habitante na RMC
| Município | Gasto |
| Pedreira | R$ 43,07 |
| Artur Nogueira | R$ 43,41 |
| Indaiatuba | R$ 50,36 |
| Sumaré | R$ 64,34 |
| Santa Bárbara d´Oeste | R$ 73,60 |
| Cosmópolis | R$ 74,15 |
| Nova Odessa | R$ 79,05 |
| Campinas | R$ 84,59 |
| Vinhedo | R$ 91,16 |
| Jaguariúna | R$ 92,26 |
| Americana | R$ 97,83 |
| Engenheiro Coelho | R$ 98,04 |
| Itatiba | R$ 100,01 |
| Morungaba | R$ 102,40 |
| Santo Antônio de Posse | R$ 113,76 |
| Monte Mor | R$ 117,91 |
| Hortolândia | R$ 119,47 |
| Valinhos | R$ 131,05 |
| Holambra | R$ 152,82 |
| Paulínia | R$ 256,81 |
Fonte: Tribunal de Contas do Estado (TCE)
Número de vereadores na RMC
| Município | Vereadores |
| Pedreira | 9 |
| Artur Nogueira | 12 |
| Indaiatuba | 12 |
| Sumaré | 21 |
| Santa Bárbara d´Oeste | 19 |
| Cosmópolis | 12 |
| Nova Odessa | 9 |
| Campinas | 33 |
| Vinhedo | 13 |
| Jaguariúna | 13 |
| Americana | 19 |
| Engenheiro Coelho | 11 |
| Itatiba | 17 |
| Morungaba | 9 |
| Santo Antônio de Posse | 11 |
| Monte Mor | 15 |
| Hortolândia | 19 |
| Valinhos | 17 |
| Holambra | 9 |
| Paulínia | 15 |
Fonte: Tribunal de Contas do Estado (TCE)