Hélio e Pepo se reúnem com Câmara de Cabreúva para buscar soluções para romeiros

Romaria vem sofrendo impacto causado por pessoas que abusam do álcool e do som alto, interferindo numa tradição dos dois Municípios: a Romaria a Bom Jesus de Pirapora
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O presidente da Câmara de Indaiatuba, o vereador Hélio Ribeiro, e o vereador Jorge Luis Lepinsk (Pepo) estiveram ontem (20) na Câmara de Cabreúva, com o objetivo de buscar informações quanto aos procedimentos dos romeiros durante a passagem por Cabreúva, garantindo a todos o direito de ir e vir, e a não perturbação do sossego e da ordem.

 

De imediato a Guarda Municipal e a Secretaria de Mobilidade Urbana da Prefeitura local se colocaram à disposição dos organizadores das romarias para atendê-los e orientar quanto ao melhor trajeto, bem como, dos cuidados para que a romaria ocorra sempre da melhor maneira possível.

 

Foi alertando também que em anos anteriores foram detectados pela Polícia Militar problemas relacionados a volume de som (perturbação do sossego e a ordem) e ingestão de álcool pelos motoristas.

 

Durante a reunião foi sugerido pelas autoridades a utilização de crachás de identificação dos veículos que façam parte da romaria que vai até Bom Jesus de Pirapora, facilitando assim o controle dos organizadores e das autorizadas locais.

 

Participaram da reunião em Cabreúva, o presidente da Câmara daquele Município, o vereador Antônio Carlos Mangini, o diretor administrativo Marcelo Defendi, o diretor de Trânsito da Prefeitura de Cabreúva Henri Perkis Silva, o secretário de Mobilidade Urbana da Prefeitura de Cabreúva Celso Antonio Rodrigues Duarte e os representantes da Guarda Municipal de Cabreúva, Nelson Batalha Júnior e Daniel M. Lopes.

 

Além de Hélio Ribeiiro e do vereador Pepo, participaram da reunião o chefe de gabinete da Câmara de Indaiatuba Mário Cesar Cobianchi, e o chefe de gabinete Marcos Santos Ribeiro.

 

A Romaria a Bom Jesus de Pirapora é uma das mais tradicionais manifestações religiosas de Indaiatuba, mas ao longo dos últimos anos, vem sofrendo críticas da população no que se refere a barulho e bebida alcoólica.

 

Uma associação reunindo os romeiros tradicionais dá todo o suporte ao passeio, que reúne pedestres, ciclistas, charreteiros e cavaleiros, e tem poderes de punição para quem não cumpre as regras estabelecidas.

 

Essa associação pede, inclusive, para que as pessoas não toquem buzinas ou liguem som alto no trajeto. Segundo a associação, o problema está centralizado nos participantes que não usam o distintivo e que, sem qualquer tipo de controle, participam do evento.

 

É consenso entre os romeiros tradicionais o uso de crachás de identificação e que todos os participantes possam ser identificados durante o trajeto.

 

Até chegar a Pirapora, os cavaleiros e charreteiros passam pelas fazendas Pimenta, Grama, Água Branca, Santa Maria [Paula Leite] e Santo Antônio, além de Cabreúva onde fica o Ponto do Almoço, que é a parada para descanso dos animais.



Foto: Divulgação
Texto: Simone Santos/ACS-CMI